segunda-feira, 30 de maio de 2011

O esporte e as diferenças raciais

Um aspecto interessante no desempenho dos atletas de alto nível é a influência racial no resultado de algumas modalidades esportivas. Nós sabemos através da publicação de inúmeras pesquisas científicas que o principal fator determinante do potencial de um atleta é sua herança genética. Portanto, as características morfológicas e funcionais predominantes em cada raça deverão ser decisivas na aptidão do atleta em determinadas modalidades.

Um fato já bastante evidente é o predomínio dos indivíduos da raça negra nas provas de velocidade no atletismo. Praticamente todos os grandes nomes ligados à prova de 100 metros rasos nas últimas décadas são atletas da raça negra.

A explicação científica deste fato demonstra que não se trata de uma mera casualidade. Na realidade, a razão determinante deste predomínio nós encontramos ao estudar as características dos músculos das diferentes raças.

Todos nós possuímos dois tipos diferentes de células nos músculos. De acordo com suas propriedades, as células de contração rápida e células de contração lenta. A herança genética de cada indivíduo determina uma distribuição percentual dos dois tipos de células. A grande maioria dos indivíduos possuí uma distribuição equilibrada dos dois tipos de células musculares. No entanto, na maioria dos indivíduos da raça negra existe uma predominância das células musculares de contração rápida.

O estudo dos músculos de alguns campeões de provas de velocidade mostrou a existência de até 80% de células de contração rápida. Isso significa que os negros, como característica da raça, têm músculos capazes de se contrair com maior velocidade, o que assegura um maior potencial para as corridas de curta duração.

Por outro lado, outras características como flexibilidade, agilidade, etc, parecem também predominar em outras raças. Será que o evidente predomínio dos asiáticos, particularmente os japoneses, no tênis de mesa, por exemplo, não se justifica por características herdadas geneticamente? Certamente a ciência chegará à explicação pertinente nos próximos anos.

Esse lado, com certeza é um dos aspectos mais apaixonantes dos estudos científicos aplicados aos esporte. O que nasce nessa discussão entretanto é um certo receio de que o homem tenha a pretenção futura de interferir na herança genética de maneira artificial. Caso os cientístas resolvam tentar produzir "clones" de atletas excepcionais tentando "copiar" seus cromossomos, a competição definitivamente sairá das pistas para os laboratórios!



Prof. Dr. Turibio Leite de Barros Neto

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